segunda-feira, 1 de julho de 2013

What better place than here, what better time than now?

Eu venho tentando entender, como todo mundo, dafuq is going on?! São tantos mundos quanto homens nesta questão. Eu venho fazendo pesquisas há anos no tema: “ Quais as estruturas de controle básicas aplicadas nas populações mundiais, e como isto esta ligado a planos de governo global.” Obviamente o material é inesgotável. E agora me dizem que nossos protestos que começaram há alguns anos quando os jovens de diversas cidades viam progressos nas lutas pela meia passagem e/ou passe livre, são iluminati shit. Movimentos do sul do país inicialmente – mesmo com alguma violência – conseguiram melhorias nos transportes públicos de suas cidades. Nós que passamos os dias esperando uma revolução, que nunca veio. Fomos às ruas, em Manaus o transporte público era um lixo, e a passagem estava prestes a subir novamente. A participação era relativamente pequena, mas felizmente os membros eram também relativamente ( principalmente em relação a situação atual ) politizados, e cientes da situação social do país e do mundo. Com o reajuste da passagem e o flagrante aumento da inflação, nos dando o gostinho da década de 90, o brasileiro volta - e agora com uma força que não foi vista em meu tempo de vida – às ruas e exige que as coisas mudem, por que de fato a forma como a bola vem rolando (com o perdão da piada) não dá. Agora nós temos um movimento gigantesco e se isso é ou não uma jogada iluminati, eu não me importo. Eu sei que nós podemos nos organizar e fazer com que mudanças dignas sejam feitas. Pois haverão mudanças e é melhor que nós participemos delas, principalmente dando um 'intensivão' de política mundial, estruturas de controle e cidadania. Sobre os temas que precisam de atenção intensiva temos isto: Você já percebeu que mais e mais demoramos basicamente o mesmo tempo para ir de um ponto a outro das grandes cidades? E que esse tempo é longo e nos tira a sensação e orientação espacial no meio urbano? Que alguns pontos das grandes cidades por motivos raramente explícitos são frequentados apenas por uma parcela da população? Por onde você nunca anda em tal ou qual horário? Você percebeu como as ruas são diferentes quando caminhamos por elas? Vamos fazer um esforço para relacionar isso aos processos de urbanização Ocidentais, o que a passagem de uma avenida de quatro pistas sobre uma favela tem a ver com essa situação de numbness geográfica que impera em nossas cidades? Para onde vão os que ali viviam, nos é empurrado goela abaixo que os guetos construídos nas imediações serão ocupados por eles, você acredita mesmo nisso? Estas pessoas que vão as ruas são no geral estudantes de ensino superior, que no ambiente das faculdades e universidades passa a sentir-se implicado no processo político do país, sentimo-nos responsáveis por nossos destinos pessoais, comunitários e nacionais. Muito embora o ambiente das faculdades, e hoje mesmo os das universidades, têm um bouquet de escolão. Estuda-se para passar por que temos faculdades e universidades macrocéfalas como as cidades que as abrigam(Universidade para todos). Neste contexto, quão responsável você se sente por trazer de volta a estas instituições de ensino sua essência universalista, formadora e transformadora de saberes? E a cereja do nosso gelatto, você já pensou sobre governo mundial? Falei durante a semana passada em grande parte da boca para fora, que a bandeira brasileira envolta em tantos manifestantes era o olho no topo da piramide. Esse pensamento se cristalizou, em meio a tantas teorias da conspiração a minha é esta: O Brasil esta em um momento enquanto membro do BRIC em uma posição bastante vantajosa em relação a direitos civis e democracia, a saber na China nem precisa comentar, mas eu vou, nós temos um estado hiper equipado, diversas sociedades secretas, cadeias de controle intrincadas e a coisa se assemelha bem a uma fábrica com um bilhão de operários. Quanto aos outros membros, temos a questão da Índia que tem os maiores programadores de computadores, as melhores mentes matemáticas, e entretanto uma série de problemas sociais devidos a superpopulação, e a adequação satisfatória do sistema de castas a realidade social do país. A Rússia é um titã, mas ainda esta longe de apagar as sombras da União Soviética, como os costumes de espionar e vender segredos e armas do estado. Enquanto isso a UE tem problemas demais para dar exemplos, e quando a Inglaterra os deixar, terão mais ainda. Os EUA estão caminhando para um enfrentamento possivelmente violento entre os americanos e seu governo, o que pode gerar resultados desastrosos em qualquer caso. Desde resultar em uma ditadura militar infernalmente dura, até uma putaria generalizada no melhor estilo Modern Warfare. Não é necessário falar da participação política mundial da Africa, em sua nulidade. Enquanto isso, a NSA americana que em nome da 'segurança nacional' armazena todos os dados em trânsito nos servidores de grandes empresas sediadas no mesmo instável USA. A nossa América Latina ainda nos olha com os mesmos olhos que nós olhamos os estadunidenses, afinal não fomos nós que abrimos suas veias, mas é certo que somos nós que chupamos seu sangue e agora; It's all eyes on you, brazuca nigga. O que nós fecharmos entre nós vai servir de exemplo. Não vou partir do pressuposto que estou sendo inteiramente manipulado, vou partir do pressuposto que eu sozinho sou tão capaz quanto os que deixaram que a situação chegasse a tal absurdo. Se isso foi armado, eles só montaram o cenário e escreveram parte do roteiro, quem sobe ao palco somos nós. Nós somos os atores sociais dessa revolução, seja por descuido, ou acordo. Eu por minha vez me sinto compelido a escrever estas linhas por que no atual estado de coisas, uma vez que a mídia instituída serve a interesses afins aos 'poderosos' aka endinheirados, temos de cobrir e documentar nossas ações e perceber as estruturas mais amplas que precisam de reforma. A reforma política é um começo, temos de enxugar os custos nacionais de maneira racional, e não em forma de austeridade. A desinformação quer que você acredite que o jeitinho brasileiro consiste em roubar e sabotar tudo no qual você toca, eu por minha parte acredito que este seja nossa capacidade de resolver problemas, fazer gambiarras e fazer as coisas funcionarem quando precisamos que elas funcionem. A globalização não é uma ameaça é um fato, nossas reservas idígenas em Roraima estão repletas de estrangeiros. Se você for empresário a probabilidade de você estar negociando world wide é próxima de 60%. Por outro lado em cada frente anti-humana há uma possibilidade simples de reverter a situação, como o caso do Nutricídio que é a maneira pela qual através das regras do Codex que regulamenta como devem ser nossos alimentos e aceitamos worldwide, é uma questão de modificar as regras para que elas não beneficiem as empresas que produzem a comida, mas a saúde dos que a consomem, simples assim. E nós comemos veneno por que não o fizemos. A trilha sonora da revolução - pelo menos da minha - é a querida Keny Arkana ( da qual eu sou obrigado a desconfiar também, por que é o tempo de discordar sem razão. FNORD!) ela é uma rapper francesa que faz parte de um grupo que se denomina la rabia del pueblo e canta rap contra os abusos da elite pelo mundo, mas seus clipes são tão bem produzidos e roteirizados que fica difícil acreditar que foi um grupo ativista isolado que os produziu. Mas Dickens uma vez disse que essa é uma das melhores características dos franceses: fazer muito com pouco. E ele narrava uma história que começa bem parecida com a nossa e termina com Napoleão mandando crianças para sua guerra. Tive o cuidado de usar expressões internacionais no texto principalmente vindas do inglês, por que é um fato: estamos globalizados. Esta é uma aldeia global, nós temos todos os motivos do mundo para tomar decisões globalmente, eu só não admito que sejam os mesmos que hoje tomam nossas decisões. Quando fui entrevistado pelo jornal do comércio manauara respondi que ia as ruas pelos desmandes de nossos governantes, minutos depois L'esprit d'escalier a verdade é que fui e retornarei às ruas pela maior reforma governamental da história, vou às ruas por que agora é com a gente, nós somos um povo que é historicamente estupido, e temos um governo que fez de tudo para que nós agora fossemos às ruas, nos deram todos os motivos, mas agora a coisa é universal. Não é que nós estejamos mudando nossas formas de governar, nós estamos engendrando as políticas que nortearão as formas de política por todo o mundo. Agora nossa ilha Terra se prepara para seu contato com outras ilhas, nós aprendemos a pensar worldwide para termos diplomacia universalywide. Think of it. Você precisa dessa mudança, ou ela é como dentes no cu ?

2 comentários:

Unknown disse...

Realmente a pergunta que não quer calar é o que diabos ta acontecendo. Bem na minha simples opinião eu tenho um pensamento um pouco distinto sobre algumas coisas. Concordo com a opinião da massa quando dizem que tem alguma coisa errada com esse governo que nos faz de otários (no mais simples sentido da palavra). Eu acredito que toda esta situação acontece por um simples fato, nós ("brasileiros") nunca tivemos realmente algo que nos unisse numa só causa. A corrupção desse governo só não ganha da nossa falta de educação gerando um pelo de vida que hoje é a imagem do brasileiro (comodismo), e por esses motivos o único sentimento que nos uniu foi o da indignação de tudo. Do que temos impostos, falta de oportunidade, justiça desigual, má distribuição de renda e todos os outros problemas sociais e ambientais aparentemente sem solução rápida. Queria falar mais mas por enquanto não será possível. Att André Reis

Quimerus disse...

Realmente, esta questão é universal, independente da herança agrária e retrógrada do Brasil. Tem coisas que só mudam na marra.É bem do jeitinho brasileiro. um país sem identidade e sem caráter.

Jefrey Miller