sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Ao monstro de porcelana...

Bom, quem conhece as coisas que eu escrevo tá ligado que meu forte é poesia, que como prosador eu sou só um cara prolixo que encaixa bem as palavras, além de ser um Claranalfabeto Amnessintático ( em referencia ao grande Fernando Sabino com seu personagem Clarimundo Ladisbão). Mas em poesia eu sou bom. E em uma noite dessas atacado de uma filha da puta de uma crise de rinite/sinusite/td-mais-que-me-fode-as-vias-aéreas, pus-me a pensar em Alaíla, a co-protagonista dessa poesia aí embaixo que eu adooorei, pq a doro a moça tb, pq ela é...bom se nós tivessemos um dicionário pra idiotas a palavra antítese ia ter a foto dela fazendo hang loose. Vamos a ela.

(x

Pele pérola, A...

Ahr antítese malva de qualquer coisa
Ahr salva sorridente de tantos canhões
Névoa de palidez vívida, escuridão de clarões
Relva d'alva placidez.. Ahr lívida nervosa!

Atiro-me ávido nas anemonas,tua pele de caulim
Cíngulo prendo-te, flama, como alba...
Rútilo ata-me, calma, sede alva...
Atira-se tácita pelas alamedas, dêmonio-querubim

Condenado, rio-me do suplício. Desvisto a alba
Sob o brio de porcelana, porfiamos o porfim...
Sobre o dedo apóio a palma, e agora sou palhaço...

Dobro em reverencia, e do lábio esqueço.
Lírio, martírio, ahr monstro de louça!
Esqueça o palhaço, quero ser Arlequim...

Amanhã eu vou fazer a tradução do negócio. Por que caso eu venha a ser um poeta famoso, só vão fazer isso daqui a vinte anos, do jeito errado, e como nós temos tecnologia. Eu posso fazer amanhã do jeito CERTO.

Beijos

Um comentário:

Unknown disse...

Perfeita essa poesia.
E fico ainda mais feliz de ser pra mim.
Ganhei um soneto e ainda por cima de primeira qualidade.
Mas ja te falei... quero-o por escrito com sua letrinha e dedicatoria. :P

Beijos, da mostrinha de porcelana