domingo, 17 de fevereiro de 2008

Fones zuados....

Vinha andando...Ali na Berrini sentido águas espraiadas... Encontro com o maluquinho do curso... é aí que já começa um rolê que tem a ver com o tema da historia, na verdade nem tem é pouquissima coisa, mas dá um efeito legal na narrativa pró-educação do blog. Vamos ao texto educativo...

Vamos lá vinha andando meu fone zuado me mandando informações incorretas pra cabeça, e eu pensando sobre o que sempre penso; "Qual a onda dessa galera só fazer merda?" Então chegamos ao tema verdadeiro do nosso domingão bobageira.

"Quando você perde a luta, desista dela, não vá pro outro lado, pior que sofredor é VIRA CASACA!"


eu sei que eu sou horrivel com titulos, mas o titulo original é Fones Zuados que é moderno, e bonito. Vamos lá. Vinha ontem eu voltando pra casa, trombei com um maluco que me pediu um cigarro, nada de especial, e ele vestia uma camisa do chè ( isso é especial ). Isso a camisa do Che é que trouxe a lava pra boca do vulcão, com direito a comentarios toscos como a lava pra boca do vulcão, ESTOU/ESCORIA de volta!

Usar as camisetas do chê em que isso implica, quais as premissas para que eu use uma camisa do chê. Bom... eu preciso conhecer a histórinha do cara, tenho que simpatizar com os comunismos da vida, tenho que achar iconização melhor que a iconoclastia...e o mais importante para o relato, eu num ia ficar tirando onda com comuna durante 30 minutos ( tempo perdido semanalmente com meus infieis leitores...) vamos ao ponto que vai trazer mais peixe pra rede. Se vc não entende que ao comprar uma blusa do chê vc faz mais propaganda negativa do que positiva pra sua ideologia.

Agora eu explico isso tudo antes dos molotovs começarem a cair aqui, pq isso faz parte dessa parte, mas com os ensinamentos do zbct do mainardi então posso encher o saco com conteúdo por até 3 horas. Se Você é contra o controle da ordem vigente, por que todo mundo sabe o problema não é a ordem, pq funcionaria dizer para um policial que são só 9 da noite e que eu num preciso estar com meus documentos, mas o soquinho no estomago e inevitável. Logo, tendo a crer que se tivesse morado na favela quando criança hj acharia que era bonito andar na rua com dinheiro, ou com drogas, por que se nós confiarmos na policia ela leva td o que tem de bom, meu pai, minha mãe e de vez em quando o cara que me deu meu tênis legal....
Esse é o ponto que nenhum desses grupos desde os compradores de camisas do chê, quanto os true oldfashioned rockers, todos os carinhas que gostam de one-hit-wonders-do-meio-do-século-passado ( tinha que cita-los, quando descobri sua existencia, eles tornaram-se alvo de todas as minhas criticas quanto a nichos ridiculos de mercado)

Eu disse que tinha de cita-los e agora vou ao ponto, para este publico existem desde cuecas, a coleções imensas de roupas, dentro de um ambiente de cerca de 100 artistas que tocaram uma ou 2 músicas em uma parte dos anos cinquenta e sessenta...One-hit-wonders de lugar nenhum. E todo mundo sai ganhando é um estilo de vida que paga bem. E todos eles nos diriam que estão curtindo a vida. A vida entre coisas que deram errado no passado dentro de uma vida que não deu tão certo.

Ai alguém na multidão grita "get a fucking theme" aí eu penso; "agora, vem a parte gloriosa" Vamos lá, há hoje em dia, uma série de grupos, todos acreditando ir contra o sistema, não entendendo bem o funcionamento do sistema, nada além de seus resultados, neles.

O bom de ter um blog pouco visitado é que a gente tem como direcionar o texto. Bem, Ana, Luiza, Rique e Luana. Vocês vão identificar-se com alguns personagens que podem ou não aparecer do decorrer desse post, que depois de 4 paragrafos, ou cinco. Ainda não disse nada sobre seu tema.

E o tema era sério. Vamos a ele, existem várias pessoas que sempre acreditam que estão minando uma coisa abstrata que destroi a terra, e eu acabo achando que são essas pessoas abstratas que destroem a terra, essas pessoas que acreditam que acreditam em algo que alguem disse, por que uma grande quantidade de pessoas também acreditam, ou aceitam a opnião de alguém que falou algo sobre as pessoas. São pessoas que vivem nos moldes antigos mijando no pote de onde bebem. Dizendo que o mercado é cruel e comprando todos os dias coisas que se tornam cada vez mais caras , desde uma barra de cereal, até uma alma cansada. E vão comprando e vendendo com palavras, vendendo e comprando com mentiras.

E aí entramos em mais um dos emaranhados esquisitos desse post de domingo. O que é verdade, o que é mentira, o que faz com que as coisas aconteçam e se é por isso como elas acontecem, que perguntas macaaaabras.... é ... Vamos a elas mentira são coisas que vão acontecer que a gente fantasia ou coisas que já aconteceram que a gente mascara. Logo, mentira é tudo o que a gente diz. Nós todos somos um pouco menos eficientes que nossas bocas, então cada palavra que sai dela, é um pouco menos do que o que iremos fazer, no geral ao menos. Desde o eu vou lavar essa louça e ir dormir, até o ir dormir sem lavar a louça. Tem toda uma contradição que passa sem ser vista. e é aí que o texto se reemaranha em uma corda de quatro pontas e uns fiapos que me esqueço. O nosso discurso flui de uma forma, raramente alcançada por nosso corpo, e mais raramente ainda no ritmo do pensamento dos outros, e começam os problemas que englobam os paragrafos anteriores. Tudo isso em função de tornar-se real, para mim tornar-me real é tornar-me novo todo dia, e eu me sinto velho, por que me renovo todos os dias, e acho que não estou novo o suficiente. Acho sempre que nossa velocidade de renovação é insuficiente, parece que por mais que só eu mexa na merda do meu queijo ele sempre pareça mexido. É a ambição que quando a gente para pra olhar. De perto ela parece só uma explosão uma coisa querendo ser maior que si mesma. aí a gente começa a agregar qualidades, nossas coisas de seres falantes, mentirosos. Logo é aquela ambição. A que precisa de dinheiro, a que precisa de poder, a que não quer atingir coisa alguma alem do que parece mais longe, ele mesmo. Fazer algo que a gente gosta muito significa gostar de nós mesmos, fazer uma estatua gigante de nós mesmos é só querer tocar no teto, o tal do ego. Que ao meu ver não é o ego, é a parte ruim dele. A parte boa é o que ele cria, a parte ruim é se o criador acreditar que a fonte da coisa toda é aquela estátua boba dele com o pinto um pouco maior do que merecia. Eu nem gosto tanto quanto parece de falar dessas coisas.

Fechamos seres humanos e seus quase-egos. Vamos em frente. Esses seres humanos que se consideram pensantes por terem uma ambição "moldada" acabam seguindo um caminho errado, desde o cara que é ensinado que o certo é o que tem mais dinheiro quanto aquele lá do começo que acha que o que é bom é o que a policia leva. Os dois estão certos no mundo onde eu tenho medo de viver. Nesse ponto nos temos duas bases que podem dividir diferentes niveis na cabeça de um cidadão pacato das nossas ruas, ou uma ambição financeira que é divertida sempre, e geralmente num leva a muito mais longe que uns 300 metros do chão muito vidro e centro da cidade.

Ai acontece a luta, e dentro desses grupos, existem os pequenos nichos de consumo, que é o nosso tema principal. Aquelas "tribos urbanas" um monte de gente que acha que faz a mesma coisa, que gosta da mesma coisa, e que é ( alguém me ajuda a entender isso?) parecido com as outras pessoas. "Oi, tudo bem, eu não como carne!" "Legal!!! Eu também não como carne!" pronto temos um grupo de amigos. Ou " Caaaara, eu gosto de um cara que tocou uma musica mil vezes há 40 anos." "Noooossa, eu gosto de um outro que fez uma participação no vocal de uma banda, que quase fez sucesso há 35" Pronto, mais um grupo feliz de amigos. Ou um rebanho de ovelhas pra cada pastor.

Chegamos! Hoje com a nossa tecnologia de comunicação qualquer coisa se torna internacional, desde o Arctic monkeys, até os carinhas que tocaram uma musica legal nos anos sessenta. É aí que começa o problema, seis bilhões de pessoas, um cara comendo fast food e reclamando do capitalismo não dá! EU num posso aceitar, num posso dar razão a uma palavra sequer, se for pra comer no mcdonald's com a camisa do chê que seja por terrorismo poético não por leseira momentanea...

Então...Neste momento fecho bestamente meu post de raivinha contra os cheguevistas que comem no macdonalds. E tambem a todo mundo que critica o mundo e fica jogando nas regras, se for pra seguir as regras vamos fazer as regras que a gente criou pra fazr o mundo funcionar, não criar regras novas pra fazer o mundo funcionar errado pra quem a gente quer...


Adoro! escrever textos pra gente que a gente num gosta é lindo, inda mais quando é só gente que a gente gosta que vai falar que a gente não tem a minima coesão...

Um comentário:

Anônimo disse...

tenho uam interpretação pros "fones zuados".As pessoas escutam o"zuado" de como tudo é, no caso o que eu sou me juntando a um nincho.Mais os fones seriam mal interpretados resultando em atitudes idiotas tipo usar a camisa do chê, que se vive hoje o único lugar que ele nao pensaria em comer seria no mc's. Eu gosto da batata frita do Mc's, na verdade se der pra mastigar ta valendo pra mim. (: